quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quando olho para trás...







Quando olho para trás e me apercebo que deixei de amar, sinto tristeza, um langor parvo de heroína romântica que viveu tudo cedo demais, depressa demais, cansei-me da vida, quando ia só a metade!

Vivíamos na terra do nunca… onde não se cresce para não se morrer! Ele ria-se e emprestava-me a melancolia lancinante de uma fada ciumenta. Esta era a personagem que me era dada e eu só tinha que ensaiar e fazer o melhor! A personagem consistia numa mulher de carne e instinto… Uma predadora que gosta de jogar às presas que se deixam apanhar…!

Eu quero aquele rapaz por ser ele, com tudo o que o constrói. Apetecia-me beijá-lo devagar, sentir e perder-me nos seus beijos…descobrir tudo o que ele traz escondido e me faz sorrir!...

Um dia, andávamos juntos numa rua cheia de gente, quando ele pegou na minha mão e, ao som da música que passava no café, dançou comigo. Hoje, se ele não me desse a mão, eu certamente teria caminhado para a sombra, na luta com os meus próprios demónios… Disso tenho a certeza!

O que farias se descobrisses que o Mundo nunca muda…ou, pelo menos, como tu queres?

Carolina Frias 8º B

2 comentários:

  1. O teu mundo ainda agora começou e tens pela frente a luta constante da aprendizagem na evolução. Esses demónios não são mais,do que evolução, sorri para a vida, porque o Mundo caminhará contigo e o amor não tardará.
    Gostei muito do teu texto Carolina.
    Beijinhos e um sorriso :)
    Maria

    ResponderEliminar
  2. enquanto as palavras te fluirem por entre os dedos continua a sorrir porque verás que a felicidade é feita de palavras e pensamentos.

    ResponderEliminar

O seu comentário será publicado mais tarde.