domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Imagem retirada da net


Hoje, comemora-se o Dia Internacional da Mulher mas, na minha perspectiva, tal celebração não faz muito sentido, porque o dia da mulher deve confundir-se com o dia do homem.

Ser mulher ou homem é um privilégio que nos foi dado por uma mulher e um homem, os nossos pais, com a condição prévia de sermos pessoas.

Assim, gostaria que todos sentíssemos este dia, apenas, como mais um dia importante nas nossas vidas, independentemente do sexo, porque o importante é sermos seres completos e, sobretudo, unirmo-nos através de uma enorme teia de afectos.

Sejamos seres únicos mas unidos num mundo melhor em que o respeito tenha uma função primordial!

Maria

sábado, 7 de março de 2009

Natureza de Encantar


O silêncio surdo que te acorda,
Olhar profundo de quem quer viver.
Desenho no ar que te faz elevar,
Vento suave que te leva a amar.
Olhar morto tocado num som amável,
Voar curto como um passo de gigante.

Verde da folha que tu preencheste.
Mão aberta tentando segurar o vento.
Cheiro do ar que gostas de respirar.
Frutos são como as algas do mar,
Tela em branco mas com desenhos no coração…

Inspiração vinda do fundo do solo,
Árvores como suporte de uma profissão.
Barbas brancas de uma vida longa,
E de muito aprender.
Cabelos louros como o sol de todos os dias,
Olhar fechado mas que diz todo.

Pele macia como as folhas d
a primavera,
Jogos de cores que animam a vida.
Vidas que se juntam no silêncio da união,
Enlace de cores que dão o sorriso sofrido ao pintor.

Som não esperado mas amado,
Cordas que dão o som;
São pássaros a cantar.
Piiuu! Piuuu!
O som do violino.

Mariana Laranjo , 8ºA

terça-feira, 3 de março de 2009

Quando o sonho se torna realidade!

Olhei à minha volta...

Ali estava eu, uma rapariga de catorze anos no meio de outras tantas mais velhas. Embora alta não o era assim tanto comparado com elas. Uma onda de nervos percorreu-me o corpo esguio de pele branca mas, ainda assim, avancei corajosamente para o bloco. Mal soou o apito mergulhei obedientemente e nadei, empurrando a água gelada com os meus braços e batendo com as pernas o mais que podia. Sou esguia mas ainda assim tenho força.

Mal acabei, olhei ansiosamente em volta e vi os meus pais a acenarem-me da bancada. Sorri-lhes e saí da água.

Tonta e sem forças, estiquei um dos meus braços finos e puxei uma cadeira. Deixei-me cair... todo o meu corpo tremia, mas agora de frio. Orgulhosa, não pedi ajuda e por isso fiquei ali sentada, perscrutando tudo à minha volta... absorvendo o que via com os meus olhos verdes, já com os óculos colocados, até sentir forças outra vez.

A curiosidade que senti venceu o medo de falhar, por isso levantei-me, ajeitei o cabelo castanho, e dirigi-me ao meu treinador. Perspicaz, percebi, de imediato, que tinha conseguido... estava-lhe estampado no rosto. Fiquei muitíssimo feliz. Trabalhara arduamente para alcançar os meus objectivos e jamais iria desistir. Sou assim:

TEIMOSA!.


texto e imagem de Ana Jesus 8ºA